Sem bazuca não há guerra ?

Acho que podemos fazer guerra até com gliter.
Mais uma vez a atitude que mobiliza muita gente.
Aquele programa da Lu é bagaceira, vamos combinar, mas o que aconteceu essa semana me deixou de boca aberta. Estava em casa vendo nada na TV(sempre tem nada) e passei pela Rede TV, quando vi dois militares e um dizia que estava sofrendo muito(já pensei, ai de novo aquele povo querendo se promover(como a história da noiva que foi abandonada e queria justiça num programa de tv - acho mesmo que ela queria ser dançarina de funk - a noiva funkeira), mas resolvi ouvir e comecei a me angustiar com o relato dos dois e logo depois, para na frente da emissora um forgão da Polícia do Exército, com metralhadoras gigantes, pareciam guerrilheiros. Vi que o babado era sério, tanto que o programa acabou e no dia seguinte sei que sairam de lá as 5h da manhã algemados, e agora alegam que no caminho foram torturados(o que pra mim já se era de esperar, num país onde você perde um olho na cadeia depois de furtar um shampoo!) Ontem a noite ví a repercução que isso provocou, pois há até uma comissão parlamentar para aconpanhar o caso(isso não significa muito, mas significa.Entende ?)
Muita coisa está envolvida(pode dar em pizza, como os cartões corporativos), mas o fato de uma mobilização já é algo há mais e logo depois da parada. Se os políticos tiverem pelo menos dois neurônios eles vão perceber a grande possibilidade de ganhar uns votos(já que é assim, temos que guerrear como que temos na mão e não esperar as bazucas certas que aparecerão um dia). Quero deixar aqui todo o meu apoio aos dois militares que estão casados há dez anos dentro do exército brasileiro e que tiveram atitude e respeito consigo mesmos(estou super militante, né ?), mas é verdade, sei que fizeram por sí, mas espero que possa beneficiar muita gente. Isso não só com os gays, negros, prostitutas, pobres, etc.