Vendaval, Tsunami, Furacão...

E tudo mais que se possa imaginar.
Mais uma vez vou repetir o que já disse 2009 está sendo babado e confusão.
Disse que só falta ganhar na mega-sena e é verdade, pois o restante tem acontecido das maneiras mais inusitadas possíveis.
A última da minha semana é viajar para Ribeirão Preto com mami, p-erceber que existem rupturas necessárias e tudo o mais, até aí ok, não é atoa que faço terapia.
Saímos todos contentes para visitar uma conhecida, uma mulher maravilhosa e divertida, que fazia sempre o pudim de leite que adoreio, assim que sabia que eu iria para lá. Depois minha avó morreu e a gentalha desgraçada da família do meu avô-postiço e intruso(claro que foi escolha da minha avó, sei que ela se arrependeu)deixou ela na mão sem um tostão depois de 40 anos trabalhando lá. Enfim chegamos na casa depois de nos perdermos, tocamos a campanhia e saiu uma menina com um cachorro no colo. Meu tio perguntou dela e a menina disse: Você não soube ? - Ela havia morrido há um mês. Não caí mais ainda porque não tem mais pra onde ir, mas uma tristeza me invadiu. Mais uma lembrança, mais um luto, mais uma constatação, mais uma orfandade a ser vivida. Ela era divertida, resmungona, bocuda, assim que eu chegava ela já dizia tudo o que acontecia entre minha avó e o demônio com quem ela estava casada, aliás fiz questão mais uma vez de deixar claro que não quero ser avisado sobre a morte dele e ninguém que seja parte dequela gente, a não ser que seja para assistir a queima de fogos com churrasco e muita cerveja por livrar a terra dessa gentalha.
Mas o que interessa mesmo aqui é a perda de mais uma pessoa querida, amável, uma pessoa que sempre me adorou, de verdade, pois o restante eu percebi que era uma vida de tolerar, tudo por causa de minha avó e quando ela se foi tudo apareceu como realmente era, não que antes não houvessem indícios mais que claros e que seguravam um pouco mais a periquita. E apesar de tudo ficou um parte muito importante lá, que são pessoas que considero muito, que gosto muito apesar do pouco convívio.