Thursday, September 18, 2008
I LIKE MYSELF
Não acredito mais em sair por aí recrutando uma multidão para fazer a revolução, não se trata mais disso, mas como posso eu estar em algum lugar e ser digno comigo mesmo e tomar atitudes que tenham haver com o eu acredito. Sei que sou radical e rabugenta e briguenta e não me conformo com coisas absurdas NUNCA. E não adianta já tive provas mais que suficientes que não tenho jeito. Posições políticas estão no meu sangue desde criança, quando brigava na escola com colegas pelo que acreditava, quando brigava para defender aquele que a maioria queria bater, por ser mais fraco( me lembro dele até hoje) quando brigava pelo Lula Lelé nas primeiras candidaturas(bem entendido).
Estava euzinha depois de ser revistada moralmente para entrar na casa de um funcionário público(que eu ajudo a pagar o seu salário, veja bem!). Tenho que ouvir o disparate de que esse povo não tem jeito, que brasileiro é isso e aquilo, que falta inteligencia e tudo o mais. Sem contar com o garçon que não pode entrar para trabalhar(não foram com a cara dele) - Tenho que admitir que não fui embora só por que era mais que uma produtora que estava lá(era minha amiga acima de tudo), pois se fosse outra eu teria pego minha bolsa e teria ido embora e foda-se, pois se ele não servia para trabalhar lá, eu muito menos já que ele é bem mais atencioso que eu hoje em dia.
Efim ouvi que solução seria ir aos EUA pegar o DNA deles e aplicar no Brasil e quem sabe daqui uns 20 ou 30 anos as pessoas seriam menos burras. ÓDIO DESSES SERES.
Para minha surpresa na minha aula de terça-feira um professor levou gravado o ensaio de seus alunos, juro que me emocionei por ver que o mínimo que estou fazendo estava lá, todas aquelas crianças discutindo sobre problemas de saneamento básico, ensino e sobre corrupção na política coisas que afetam diretamente suas realidades. Mais que a minha que nunca dependi diretamente de política para viver, pois meu pai tinha um comércio e eu sabia de ondo vinha o meu dinheiro, só não sabia que por trás daquilo havia o fato que de se as coisas não iam bem no país, as pessoas compravam menos e eu também teria problemas.
Essas crianças tem isso diretamente no seu dia a dia. No final do vídeo eu disse "Voces, professores acham mesmo que nós precisamos importar DNA dos EUA ou prestar atenção e valorizar o nosso DNA, pois o nosso tem todos os povos", não é ?
Subscribe to:
Post Comments (Atom)
No comments:
Post a Comment