Ingrid e/ou Mateus Soares Spilmann

Ainda não sei bem como processar essa perda.
Posso pensar que é loucura, mas desde dezembro de 2008 estava com uma sensação de que 2009 seria difícil. Uma sensação no peito de perda, de um vazio, um buraco enorme. Pode e não ter relação com tudo o que aconteceu desde quinta passada. Se tem fico me sentindo incompetente por não ter percebido de que com quem era. Sei que devia ter sido mais intrometida no caso da amiga, pois sempre soube que ela não falava de si quase nunca. Sei que fica sempre um podia ter feito isso ou aquilo, mas não posso fugir do sentimento. Desde o fato eu só pensava que ela deveria ir para um lugar do outro lado onde ela pudesse ser tratada e se recuperar logo, para poder seguir em frente, mas de vez enquanto vem aquela dor sem fim, sei que é um sentimento egoista, pois o caminho é assim, mas até aí...
Tenho plena certeza e quero fazer um trato com a outra amiga de que enquanto houver uma de nós para escrever aqui, seremos sempre as Três Mulheres Baixas, não importa o que aconteça. Isso é um respeito por quem fica e por quem vai.
Amiga Ingrid, como disse e tenho certeza que para nos encontrarmos é só uma questão de tempo, pois vou procurar por nós em qualquer lugar que eu possa estar. Bjs. Te Amo Sempre.