Friday, August 31, 2007

Rosa Pasmada - Gilda de M. e Souza - Parte 2



Roberto ouviu os passos leves morrerem no tapete da sala e por um momento se arrependeu. Não lhe teria custado nada ter estendido mais francamente a mão, ter revelado por um movimento, que recebera o beijo amigo. Mas todas essas eram concessões perigosas, contrárias à linha de conduta que se vinha traçando. Tinha horror de que um gesto mais terno seu tornasse a despertar em Lúcia a antiga sofreguidão e que, como um cão humilde que recebe um carinho, ela se pusesse a rondar à sua volta. E era bastante recente a experiência que tivera, de sua impotência em se desvencilhar desses agrados, para que um remorso passageiro o fizesse voltar atrás, quando já ia a caminho de reconquistar a própria vida. Além do mais, não era preciso se inquietar muito, porque a incapacidade que a mulher tinha de aturar a solidão, logo a traria de volta. Agora ficaria por algum tempo vagando pela casa, desguaritada, lutando contra as lágrimas, tão fáceis de rolar. Procuraria se distrair com alguma coisa, talvez fosse fechar as janelas por causa da chuva que vinha, ou examinar a porta da copa que as criadas nunca trancavam direito. Mas depois voltaria com passos mansos de ladrão. E, enrolada num canto, havia de ficar olhando para ele, em silêncio.
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Thursday, August 30, 2007

Rosa Pasmada - Gilda de Mello e Souza - parte 1




Ela veio de manso mas Roberto notou a sombra do corpo sobre o livro.
Ficou esperando alerta o primeiro gesto e afinal, quando a mão pousou sobre a dele, estremeceu ainda. Sem que soubesse o que fazer, olhou pra cima, encontrando o rosto da mulher debruçado sobre o seu, os grandes olhos sempre perguntadores. Sorriu de leve e fez um "alô" em surdina, depois desceu novamente o olhar, sem coragem de retirar a mão, sentindo-se pouco à vontade. A sombra continuou imóvel sobre a página e ele se mexeu na cadeira, quase se queixando, "Você está me tapando a luz". Mas um resto de pudor para consigo mesmo o fez ficar calado, que ele nem estava lendo quando Lúcia chegou. Enquanto a respiração morna se aproximava cada vez mais de seu rosto, ele via distraído a mancha escura se alastrar em cima da mesa. Sentiu os dedos desfiarem seus cabelos e a frescura do beijo que posou em sua testa, mas não fez sinal nenhum de prazer ou desagrado. Continuou imóvel, alheio àquela ternura que o envolvia a contragosto, desejando ardentemente que Lúcia fosse embora. Ela no entanto, continuava em pé ao seu lado, a mão agora abandonada no ombro dele?

- De quem é esse livro, Roberto ?
- Meu...!
- Não...De quem é...?

Ele virou com moleza a capa, marcando a página com o dedo. O "Ah!" que ela deixou escapar foi trêmulo, magoado com a falta de interesse e, sem que pudesse esconder o desaponto, afastou-se quase bruscamente.
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Tuesday, August 28, 2007


pensei...tem hetero que gosta tanto dele mesmo que isso, poderia ser um tipo de homosexualidae, pensei isso pq estava euzinha levantando meus pesinhos hj, affee tao dificil perder os tres kilihos q tto preciso q desaparecao deste corpinho, e olhei um rapaz q se exercitava e a cada peso maior q ele pegava , era mais uma olhada, no tri, bi, bunda, abdomen, nao sou dessas q sempre ve uma bichice num homem, mais nao pude deixar de pensar, esse cara se olha com tt desejo, sera q ele sente tesao por ele mesmo e vaoi chegar o dia em q ele nao vai precisar de mais ninguem pra trepar, soh seu propio corpinho?

Ando tão indecisa, menina!

Wednesday, August 22, 2007

The Beat Goes On...saiu do forno...

o Show de Truman

Numa sociedade mal-acabada como a nossa onde a importação de modelos de consistência chegam via aérea, marítima, Internet e tudo o mais que se possa utilizar, onde falar sobre temas nacionais não nos torna brasileiros, onde no levantamento desta sociedade em crise, o tema é o fracasso. E se todos se culpam mutuamente de maneira tácita ou implícita, se tentam eximir-se da responsabilidade atirando-a no governo, nos partidos políticos e na educação que tiveram. Eu me pergunto: Qual é a verdadeira imagem de um país ainda incerto de si mesmo?
Onde em cada estação de metrô as cores das propagandas saltam aos olhos e as proporções, por exemplo, de um caixa de sabão em pó "Assim-Tripla Ação" parece uma escultura a la "Os Bandeirantes". Qual é a cor local? Qual é o nosso gesto?
Me parece que os personagens de drama ou comédia que transitam noite e dia pela cidade, não sabem de antemão condenadas por pertencerem a um mundo caduco.
Parece não haver nada de moderno, apenas algo que pelo menos em vinte anos desbotou e encardiu.
Muitos de nós se sentem fazendo bricolagem, procurando sua matéria-prima entre os destroços de velhos sistemas. Embora hoje não acho que sejam destroços, mas um acúmulo de entulho tão gigante que só conseguimos enxergar fragmentos. Daí a idéia de bricolagem. E mais uma vez à medida que tentamos nos identificar de corpo e alma com o país, sinto crescer a suspeita antiga de que a acomodação entre nós da cultura norte americana não foi uma solução feliz.
Sinto que hoje o levantamento da realidade tem sido feita mais pela arte que pelas ciências do homem. Não estamos mais numa cegueira de carneirada, como disse Mário de Andrade, mesmo indo e vindo às vezes sem rumo já conseguimos ver feixes de luz que vazam de uma falsa realidade que tentam nos desenhar, mas como num cenário velho, que rasgado o pano já vemos o que há por trás.
Estamos como numa caçada acocorado e à espreita, ou olhando de banda e esgueirando-se cautelosamente entre os arbustos, enquanto com a mão livre pede-se cautela ao companheiro.Estamos indo apesar do medo de algo que já não é desconhecido, muito pelo contrário, é um medo de enfrentar o que está cada vez mais óbvio.
(Elaborado a partir de textos de Mário de Andrade e Gilda de Mello e Souza)

Thursday, August 16, 2007

ea pique ea pike ea pikki pike pique





Everybody Hurts

When the day is long
And the night, the night is yours alone
When you're sure you've had enough of this life
Well hang on

Don't let yourself go
'cause everybody cries
And everybody hurts
Sometimes

Sometimes everything is wrong
Now it's time to sing along
When your day is night alone
(Hold on, hold on)
If you feel like letting go
(Hold on)
If you think you've had too much of this life
Well hang on

'cause everybody hurts
Take comfort in your friends
Everybody hurts

Don't throw your hand
Oh, no
Don't throw your hand
When you feel like you're alone
No, no, no, you're not alone

If you're on your own in this life
The days and nights are long
When you think you've had too much of this life
To hang on

Well, everybody hurts
Sometimes, everybody cries
And everybody hurts
Sometimes

And everybody hurts
Sometimes

So, hold on, hold on
Hold on, hold on
Hold on, hold on
Hold on, hold on

Everybody hurts

You are not alone

todo mundo

Cara amiga everybody hurts , sometimes
nao adianta ficar escondida com sua dor achando q ea a unica que consegue entende la, porque tudo que nao ea partilhado nao vai embora, nao fica mais leve, muito pelo contrario , se torna rancoso, pesado, duro, temos de envelhecer com mais leveza areditando em compartilhar sentimentos, tristezas e alegrias, sempre ea melhor qdo ea assim, entao vamos em frente tentar ficar juntas

Tuesday, August 07, 2007

tava aqui

tava aqui pensando em como as coisas mudam qdo vamos amadurecendo, porque lembrando a todos os interessados, envelhecer jamais
dai pensei
eu vivo a trasitoriedade das coisas, enquanto meu namorado vive a permanencia delas
exemplo ele diz, te amo e penso em vc todo o tempo, sei que ele nao pensa, porque ninguem pensa nea, a gente traalha fica preocupado com dinheiro e o caralho, entao nao dah nea pra pensar no outro todo o tempo
eu vivo o outro momento, o de amar e tirar proveito destes momentos, lidando com os momentos de nao amar, tao dificil, mesmo pra eu entender isso, sempre acreditei no amor incondiccioal e tempo integral, e agora vejo que nao funciona assim , que amamos sim, mais nao todo o tempo, que queremos muito o outro ao lado mais nao sempre, que sonhamos com nossa casinha e filhos e varanda e vasos de flores, e queremos sair por ai e beber um pouco mais edar risada
e que agora nao queremos mais ter de frequentar lugares com pessoas que nao nos importa de verdade, preferimos ficar em, casa quietinhos e quentes, aiai

Sunday, August 05, 2007

naaaaaaaaaoooooooooooo


naaaaaaaaaaaooooooooooooo vou ser achatinha por conta dos problemas alheios, pouco me importa milll e uma coisa mais affe pensei, sim sou chatinha, mais olhar pro propio umbigo e atitudes, affffe leva tempo nea, vamos crescer gente, affffe to assim, domingo frio e nadinha pra fazer, pensando na semana q se inicia com milll e uma coisas pra fazer, affe, cade a von tade, quero ferias, minha casa, meu marido, meu filho........afffe

Saturday, August 04, 2007

1 ano depois


1 ano se passou desde minha ultima visita a casa de minha amada amiga e sempre ea uma angustia chegar lah, longe, escuro, distante de mim, mais minha amiga ea tao perto, tao perto , tao longe, estas coisa na vida que sao tao dispares da gente e ao mesmo tpo fazem parte da tua vida, como ttos mundos podem viver juntos , proximos, sou tao proximo dessa pessoa e tao distante de todo o mundo que a cerca, penso que coisas e pessoas sao sempre assim, affe to com sono , so tenho uma coisa a dizer.....viva a caronaaaaaaaaaaaaaaaaaa
outra coisa a.d.o.r.o ser a chata da vez